Jóia raara de carne tesa
olhos doces em fogo
tens o abalo
dos cósmicos
e quando andas
desandas meu compasso
calo-me suando
balanço quase caio
as cores explodem
passeiam em priavera
alegria pra minha alma
envolta em inverno.
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Salve rindo
pendão da esperança.
Dei bandeira
mais meu hinosempre foi
você.
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Não precisa dizer o nome
nem onde mora
o que importa é o agora
seu hálito perfumado
arrepios
nós somente nós.
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Estupefato ante teu
céu de estrelas
entre infernos ardentes
enredo-me em prezeres
caudalosos
fúrias escandalósas
orgias
na sagrada profanação
dos exercícios do amor
estado de espírito
inalcançável
pelos tolos.
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Bom mesmo seria viver
em teus braços
morrer em teu colo
para no além
beber o voluptoso vinho
de tuas glândulas
salivares.
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Teu sorriso
prêmio maior
olhar teus dentes
desejo a morder
a minha alma.
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Corres campos
atropelas relvas
navegas mares
voas espaços
então porque
não cavalgas
em mim.
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No carnval
desse seu olhar
brinco de brincar
de cabra cega
encontro sarnas
para me coçar
em mil maneias
de me apaixonar.
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quero as cavernas
da alma
a emoção como bandeira
a língua sedenta
e banhar-me
na sua banheira.
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Ali tão perto
pode ser nosso destino
felicidade
amor esterno
ali tão perto
podem estar
nós dois.
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Você quer a ordem
Você quer as horas
Você quer as honras
Você quer agora
e eu só quero você.
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Eu ali no jornal
dos sentimentos nobres
que você está por perto
senti muuuito amor.
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Sempre disse nunca
nunca disse sempre
chega desse
disse me disse
porque eu sempre disse
que te amo te amo
te amo.
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A música te saúda
tua forma tua cor
minha música
é quase muda
mas por ti grita de amor.
